Ribeirão das Neves Sob Outro Olhar
Matas de Bento Pires esquecida no século XVIII e renascida em 1953 como Ribeirão das Neves. De 1745, ano em que o mestre-de-campo Jacintho Vieira da Costa obteve o título de sesmaria de uma porção de terra na região central, ainda restam recordações lembranças, que percorreram de boca em boca, tempos e espaços. Naquela época, a área era ocupada por 1.240 moradores, Hoje, a população, é de aproximadamente 328 871 habitantes.
Dois nomes e a mesma cidade. Nomes que carregam consigo histórias, conquistas e tempos. Outros tempos diferentes. Tão distantes e tão iguais; Distante em cultura, igual em localização. Muito se perdeu no tempo, mas também muito se ganhou. Perdeu- se o silêncio, típicos de cidades interioranas; Ganhou-se em progresso, na economia, no aumento da qualidade de vida de muitas famílias e acesso a informação.
Mesmo com 3.021 empresas em funcionamento, ainda assim, é considerado como um município “dormitório” (pois muitos moradores trabalhavam na capital mineira e apenas dormem na cidade) atualmente demanda muitos trabalhadores locais.
Cidade de presídios ou cidade de pessoas? Penitenciária Agrícola de Neves primeiro presídio construído em 1938 o que aumentou a população, ou seja, os presídios fazem parte da história da cidade. Assim como as pessoas contribuíram cada uma do seu jeito para que a cidade se tornasse palco da vida.
A doce mata se transformou em uma cidade grande com soluções e problemas, igual as outras. Foi arena de muitas vitórias e conseguiu com o tempo o seu espaço no mundo. Muitos veem com tristeza as grandes mudanças, outros com alegrias, mas de todas as formas Ribeirão das Neves conseguiu por si fazer parte da caminhada de muitas pessoas.
Pessoas que viram de perto a evolução, o desenvolvimento, esse que foi necessário para que ela se tornasse uma cidade de todos. Assim Matas de Bento Pires e Ribeirão das Neves deixam de ser distantes a passam a ser partes da mesma história e do mesmo lugar. (Autor: Nayara Cristna)
