Bullying é crime!

Bullying é um termo de língua inglesa que pode ser traduzido como intimidação. Uma prática antiga no mundo inteiro, mas que não tinha, no Brasil um nome apropriado. Então ficou sendo bullying mesmo, a palavra pegou.

O bullying se refere a agressões verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, sem motivação aparente e exercida por uma ou mais pessoas. O problema é que essas atitudes causam dor, medo e angústia, e intimidam e agridem outra pessoa sem que ela tenha possibilidade ou capacidade de reagir. Isso porque a intimidação a deixa sem ação.

Quem sofre bullying corre o risco de se tornar uma pessoa com sentimentos negativos e com baixa autoestima. Normalmente passam a ter problemas de relacionamento, preferem o isolamento e ficam agressivas também. Em casos mais sérios o jovem pode chegar ao suicídio.

Os intimidadores também são pessoas complicadas. Não tem empatia, vêm de famílias desestruturadas, com dificuldades de relacionamento afetivo. Ou seja, o “valentão” ou “valentona” intimidador também precisa de cuidado psicológico pois se trata de uma pessoa insegura.

Se seu filho ou filha não quer ir para a escola, prefere ficar sozinho, tem falta de apetite, insônia, dores de cabeça, notas ruins na escola, converse com ele ou ela. Alguma coisa pode estar errada na escola ou na rua. Uma boa conversa pode ajudar a conhecer o problema. Depois, fale com os professores, com a diretora ou diretor da escola, consulte um psicólogo, etc.

Só com muita conversa e com dinâmicas que aproximam os colegas, o problema de bullying poderá ser resolvido.

PALESTRAS SOBRE BULLYING NAS ESCOLAS DE CONTAGEM

A Câmara Municipal de Contagem, por meio da Escola do Legislativo e parceiros, esteve na Escola Municipal Coronel Antônio Augusto, localizada no bairro Bernardo Monteiro onde ministrou  palestras sobre  o bullying.

“Durante o mês de março, abordamos essa temática com crianças e jovens. Percebemos a grande necessidade de levar esclarecimentos sobre as diferenças de cometer bullying e brincar com os colegas, e ainda, de mostrar que essa prática não é legal e deve ser tratada com bastante cuidado e seriedade por parte dos professores e diretores”, diz a coordenadora de Núcleos de Educação e Projetos Especiais da Escola do Legislativo, Cristyany Meireles.

Para isso, as atividades em três escolas de Contagem contaram com a dinâmica das psicólogas parceiras do projeto, Andrezza Mazzinghy e Bruna Guaceroni. Giane Drumond e do Container com Letras, que também participou da programação tratando o assunto numa perspectiva lúdica.

Giane Drumond e Paulo Ventura