Carnaval em Minas tem média de 15 prisões diárias com uso de reconhecimento facial por drones

A tecnologia de reconhecimento facial por drones estreou no Carnaval de Minas Gerais em 2025 e resultou na prisão de 44 pessoas nos três primeiros dias de folia. A ferramenta foi utilizada para identificar indivíduos com mandados de prisão em aberto ou que cumprem medidas judiciais.

O sábado (1º) foi o dia com o maior número de prisões, totalizando 29 detidos. Na sexta-feira (28 de fevereiro), seis pessoas foram capturadas, enquanto no domingo (2), outras nove foram presas com o auxílio do sistema. A maioria das ocorrências aconteceu na região metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com o tenente Hamilton Silva, comandante de Operações da 6ª Companhia do 1º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), os drones possuem câmeras conectadas a um banco de dados, permitindo a identificação imediata de suspeitos. “Uma vez captada a imagem do indivíduo, a câmera consegue apontar se ele está em desfavor com a Justiça”, explicou ao jornal O Tempo.

Após a identificação, as informações são repassadas a um militar responsável pelo monitoramento, que alerta as viaturas em serviço para a abordagem e captura do suspeito.

A tecnologia foi implantada no estado no início do ano e testada no Carnaval como parte de um esforço para aprimorar a segurança pública. O uso de reconhecimento facial em eventos de grande porte tem sido adotado em diversas regiões do Brasil e do mundo, gerando debates sobre privacidade e eficácia na redução da criminalidade.

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