Polícia Civil realiza operação contra torcedores palmeirenses suspeitos de emboscada a cruzeirenses
A Polícia Civil de São Paulo, por meio do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), iniciou na manhã desta terça-feira (1º) uma operação para cumprir mandados contra dez torcedores da Mancha Alviverde, organização de torcedores do Palmeiras, suspeitos de envolvimento em uma emboscada a torcedores do Cruzeiro. O ataque, que aconteceu no dia 27 de outubro de 2024, na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo, resultou na morte de um torcedor cruzeirense e deixou 15 feridos.
A ação, denominada “Operação Agguato 2”, conta com o apoio de mais de 60 policiais e 20 viaturas. A Justiça expediu 12 mandados de busca e apreensão para serem cumpridos em imóveis dos investigados, com o objetivo de recolher provas e dar sequência à investigação.
De acordo com as autoridades, os torcedores palmeirenses são acusados de homicídio, 15 tentativas de homicídios, e incêndio, após atacarem ônibus de torcedores da Máfia Azul, a organizada do Cruzeiro. Os suspeitos foram identificados por imagens gravadas pelos próprios torcedores, que se espalharam pelas redes sociais. Durante o ataque, os membros da Mancha Alviverde utilizaram paus, pedras, barras de ferro e rojões, além de incendiar e depredar os ônibus dos cruzeirenses.
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, a motivação do ataque teria sido uma vingança relacionada a um confronto ocorrido em Minas Gerais em 2022, quando torcedores palmeirenses foram agredidos.
A Secretaria de Segurança Pública informou, em nota à rádio Itatiaia, que mais detalhes sobre a operação e o balanço final da ação serão divulgados após a conclusão da operação.